O tenista de mesa Iranildo Espíndola e a lançadora de dardo Shirlene Coelho relatam as dificuldades do início da carreira e falam com orgulho do atual reconhecimento do atleta paralímpico. Iranildo recorda que, antes, eles custeavam tudo com recursos próprios. “Treinador, material, a gente tinha que se virar. Hoje temos toda uma estrutura, principalmente os atletas da seleção.”
A medalhista paralímpica Rosinha Santos também revive sua vida neste Caminhos da Reportagem. A atleta relembra o começo da carreira, as conquistas e a pausa para se tratar de um câncer descoberto um ano antes do Parapanamericano de Toronto, no ano passado. Mulher de fibra, a atleta treina na pracinha em frente a sua casa, para vencer nas provas de arremesso de peso e lançamento de dardo. “Isso é estrutura. Não é o lugar fechado, bonito, que vai me dar estrutura. Estrutura é treinar com a mente fresca e eu treino aqui muito bem”, revela.
A ciclista Jady Malavazzi e a tenista em cadeira de rodas Natália Mayara contam como é a preparação para as Paralimpíadas do Rio e a emoção de se competir em casa. Revelações do esporte brasileiro, as duas são promessa de medalha. “Quero fazer bonito nas Paralimpíadas. Se Deus quiser, uma medalha vai vir como consequência”, afirma a confiante Natália, que não quer decepcionar o público.
Vitórias também podem vir dos esportes coletivos. Além das modalidades adaptadas, como o Rugby em Cadeira de Rodas, a competição traz o Goalball – criado especialmente para atletas cegos – e o Futebol de 7. Semelhante ao futebol de campo, a modalidade sofreu alguns ajustes para ser praticado por pessoas com paralisia cerebral.
Reportagem: Paulo Garritano, Carla Maia, Eduardo Goulart de Andrade, Igor Santos
Edição de texto: Luciana Góes, Renata Cabral
Edição de imagens e finalização: Fabio Melo
Produção: Luciana Góes, Márcio Parente, Renata Cabral
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