O Brasil é referência mundial em vacinação: tem o maior programa nacional de imunização e é um dos maiores produtores e exportadores de vacinas do planeta. Mas doenças tidas como erradicadas ou controladas estão de volta no plano internacional. Já houve surtos de sarampo na Europa e nos Estados Unidos e epidemias de rubéola no País de Gales e na Inglaterra, por exemplo. Além disso, movimentos antivacinação ganham espaço nas redes sociais. Para discutir o problema, o Diálogo Brasil reúne o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Adeílson Cavalcante, do Ministério da Saúde, e a infectologista Valéria Paes, do Hospital Universitário de Brasília (HUB).
Também participam do programa, por meio de vídeos, a pediatra Carolina Luísa Alves Barbieri, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), autora de estudo sobre o tema; e o secretário-geral da Sociedade Brasileira de Pediatria, Sidnei Ferreira.
A infectologista Valéria Paes avalia como “muito bom” o fato de os pacientes questionarem mais os médicos hoje em dia, mas adverte que “ter fonte confiável é essencial” e “contrair doença que poderia ser evitável com uma vacina é muito triste”. Segundo ela, os efeitos colaterais das vacinas, “quando existem, são pequenos, sem maior importância”. De acordo com o secretário nacional de Vigilância em Saúde, as vacinas passam por cinco a 10 anos de testes de eficácia e eficiência, nos quais são observados todos os controles internacionais de segurança.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, anualmente, cerca de dois milhões de pessoas morrem de doenças que poderiam ser evitadas com vacinação. Por sua vez, de dois a três milhões de vidas são salvas, por ano, graças às vacinas.
O Diálogo Brasil vai ao ar toda segunda-feira, às 22h, pela TV Brasil.
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