O Espírito Santo é um Estado remanescente de quilombo. O último navio negreiro que desembarcou escravos no Brasil atracou no porto de São Mateus, norte do Estado. Eles já chegaram livres, porque a lei áurea já tinha sido assinada. Mas os descendentes de escravos continuam batalhando, até hoje, para fazer valer seus direitos. Recentemente, eles conquistaram mais uma vitória. As comunidades tradicionais do Espírito Santo que vivem da agricultura, como indígenas e quilombolas, já podem emitir nota fiscal. Isso certamente vai facilitar a vida destes produtores rurais de base familiar. O ES Rural conheceu um pouco como é a vida em uma comunidade quilombola em Guarapari, na região metropolitana da Grande Vitória.
Ainda sobre o avanço da emissão do bloco de nota fiscal de produtor rural para as comunidades tradicionais, entrevistamos a coordenadora do Programa de Comercialização da Agricultura Familiar do Incaper, Pierângeli Aoki, que explica a importância dessa conquista. Também em entrevista, Pierângeli traça um panorama sobre a comercialização de tudo o que é produzido pela agricultura familiar no Espírito Santo.
Alimentos frescos. O segredo é comprar os produtos da estação e se o produtor rural está em plena colheita na roça, é sinal de que o preço está bem mais em conta no mercado. Na reportagem que a nossa equipe gravou no entreposto da Ceasa Espírito Santo, o município de Santa Maria de Jetibá, na região serrana capixaba, está dominando a oferta de produtos.
ES Rural. O programa da agropecuária capixaba.
Ficha técnica:
Direção geral e apresentação: Juliana Esteves
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