O Impressões do Brasil desta semana destaca o escritor Luiz Ruffato. Ele já foi pipoqueiro, barman e balconista de armarinho antes de decolar na literatura. Quando descobriu uma biblioteca, “lugar ideal porque nunca tinha alguém”, lia de tudo: de enciclopédia a bula de remédio, com fervorosa vontade de aprender.
Nascido em Cataguases, Minas Gerais, em 1961, Ruffato é filho de um pipoqueiro e de uma lavadeira de roupas. Graduou-se em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora e trabalhou em diversos jornais mineiros até se mudar para São Paulo, em 1990. Na capital paulista trabalhou no Jornal da Tarde. Em 2003, abandonou a carreira de jornalista para se tornar escritor em tempo integral.
Luiz Ruffato começou com duas coletâneas de contos e seus romances foram aclamados com diversos prêmios, além de publicados internacionalmente.
Seu romance Eles eram muitos cavalos, de 2001, ganhou o Troféu APCA, oferecido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e o Prêmio Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional. Esse livro o tornou um escritor reconhecido no país. Em 2011 concluiu o projeto Inferno Provisório, composto por cinco livros sobre o operariado brasileiro, com a publicação do romance Domingos Sem Deus.
Não perca Luiz Ruffato neste Impressões do Brasil.
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