Um instrumento delicado e com presença marcante na música barroca. É assim que a cravista Clara Albuquerque define seu instrumento.
A instrumentista é mestra em Musicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e já atuou como cravista no Conjunto Sacra Vox e na Orquestra Sinfônica Brasileira.
Clara explica que há registros do cravo a partir do século XIV, mas que este teve o seu auge apenas no século XVIII, durante o período barroco. O instrumento de teclado foi criado a partir do saltério, um instrumento medieval que utilizava penas para pinçar suas cordas, assim como na harpa.
“A ideia do cravo seria ter um teclado que acionasse mecanicamente o pinçamento das cordas”, ensina Clara.
O cravo foi inventado antes do piano, outro instrumento de teclado. Difere deste por ser um instrumento mais delicado, pois as cordas são pinçadas ou invés de marteladas, como no piano.
Por ser um instrumento delicado, o cravo exige afinação constante. Este se revela um trabalho árduo, pois o instrumento possui muito mais cordas que um violino ou um violão, por exemplo.
No programa de estreia da nova temporada do Partituras, Clara Albuquerque apresenta um repertório de música barroca ao lado do flautista Eduardo Monteiro. O programa será exibido a partir das 22h na TV Brasil e a meia noite de domingo para segunda-feira na MEC FM e MEC AM no Rio de Janeiro e na MEC AM em Brasília.
Saiba mais: Clara Albuquerque revela que a paixão pelo cravo a fez mudar de vida
Assista também ao episódio: Flauta e Cravo na estreia da segunda temporada do Partituras
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