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Tarcísio ironiza denúncia por operações policiais "Tô nem aí"

Repórter Brasil

No AR em 08/03/2024 - 19:00

O Ministério Público de São Paulo vai investigar denúncias de que pessoas mortas pela Polícia Militar estão sendo levadas, mesmo sem vida, para hospitais, como forma de dificultar investigações sobre a forma como foram vitimadas. 

As denúncias foram feitas pelos próprios funcionários do sistema de saúde de Santos. O objetivo dessa ação seria evitar ou dificultar a perícia, já que a cena do crime é alterada. 

Desde o ano passado, a Baixada Santista tem sido alvo de operações policiais depois que PMs são mortos. E, de acordo com números do próprio o Ministério Público, nos dois primeiros meses deste ano 57 pessoas morreram nessas operações. 

Essas mortes e violações têm sido insistentemente denunciadas por organizações de defesa dos direitos humanos. 

“Tô nem aí”

Nesta sexta-feira (8) o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi denunciado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, na Suíça, por conta das operações policiais com alta letalidade, realizadas na Baixada Santista. A denúncia foi apresentada pela Comissão Arns e pela Conectas Direitos Humanos. 

As organizações pedem que o Conselho faça com que o Estado brasileiro defina medidas para diminuir a violência, que obrigue o uso de câmeras corporais e que providencie investigações independentes dessas mortes. Além disso, pedem que o Brasil responsabilize os agentes públicos e os altos comandos dessas operações. 

Sobre a denúncia, Tarcísio de Freitas afirmou que os casos serão investigados, mas saiu em defesa da atuação policial, e ironizou, dizendo “Pode ir na ONU que não tô nem aí”. 

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Criado em 08/03/2024 - 20:15

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