O movimento estudantil sempre esteve alinhado historicamente às grandes lutas que se desenrolaram no país. Na ditadura militar, os estudantes estiveram à frente de organizações que lutavam contra o regime e foram decisivos para o processo de redemocratização no país. Um exemplo foi no "fora Collor", em que estudantes, com suas caras pintadas, foram às ruas exigir a saída do presidente da República.
O 3 a 1 desta quarta (21), às 22h, apresenta a nova cara do movimento estudantil com um debate com o presidente da UNE, Daniel Iliescu; com as organizadoras da marcha contra corrupção, Daniella Kalil e Lucianna Kalil; e com a cientista Social, Adriana Saraiva.
Entre os destaques, o movimento estudantil partidário e apartidário, as manifestações, como a marcha contra a corrupção do dia 7 de setembro e a próxima, prevista para o dia 12 de outubro, com a contribuição das redes sociais.
Daniella Kalil disse que a idéia da marcha surgiu de uma brincadeira no facebook, que acabou dando certo. "Essa foi uma forma da gente protestar contra esses abusos", afirma. Sua irmã, Lucianna Kalil, foi além. Segundo ela, o movimento apartidário é um movimento do povo para o povo. Na sua opinião " A UNE está para os estudantes, assim como os políticos estão para o povo".
"A voz do povo é uma voz diversa", afirmou o presidente da UNE, Daniel Iliescu, que também se posicionou a respeito dos movimentos partidários e não partidários. Com relação à UNE, ressaltou que a instituição apóia qualquer marcha que lute por mudanças e por algum objetivo em prol da sociedade. Citou como exemplos a reforma politica, a corrupção, a educação, entre outros.
Já a cientista social Adriana Saraiva discordou de algumas falas dos participantes. "O que me parece é que quem não faz política partidária, não faz política. Não é bem assim", disse ela. O 3 a 1 vai ao ar às 22h, na TV Brasil, e a apresentação é do jornalista Luiz Carlos Azedo.
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