O 3A1 desta quarta (19) recebe o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), que está disputando a reeleição para o comando da casa. Ele vai falar sobre sua candidatura e outros assuntos polêmicos como assuntos polêmicos como a votação das reformas política e tributária, sobre a proibição de humoristas atuarem na Casa e o valor do salário mínimo.
Maia reconhece que R$ 540,00 é ainda muito pouco para o mínimo. "Mas é importante perceber que hoje nós temos um salário que chega a quase 300 dólares e que antes o desafio era fazer com que chegasse a valer 100 dólares. O principal motivo para termos passado bem pela crise mundial foi a distribuição de renda que melhorou e muito a vida da população. Precisamos conduzir a discussão sobre o valor exato do mínimo para buscar o equilíbrio e para que todos possam de posicionar. O governo vai ter que dizer o por que desse valor e a oposição também terá que mostrar como viabilizar sua proposta", afirma na entrevista.
E quanto à Reforma Política, avalia: "Hoje temos o desafio de fazer com que a sociedade debata sobre a Reforma Política. Com a economia fortalecida, esse debate ganha cada vez mais força entre os políticos. E agora nós queremos que também chegue no dia a dia da população".
E sobre a presença de jornalistas que atuam em programas de humor na Câmara, o deputado disse que não há proibição. "O que aconteceu foi uma agressão física entre deputados e humoristas. Por isso, foi tomada essa atitude. Eu defendo a liberdade de expressão e de imprensa mas também é importante a gente andar de forma livre. Eles podem andar de forma livre, todos são credenciados. O nosso Parlamento é o mais democrático do mundo. Os humoristas, inclusive, visitam gabinetes, participam de comissões e têm livre acesso.
Participam da entrevista: jornalistas Tereza Cruvinel e Eudes Júnior, da TV Brasil. O programa é apresentado por Luiz Carlos Azedo.
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