Na primeira metade do séc. XX há uma efervescência e diversidade ímpares na música de concerto russa. Novos compositores, muitos deles alunos de Rimsky-Korsakov e outros nomes consagrados, alimentam o calendário e repertório dos teatros do mundo inteiro. Já existe uma escola russa, reconhecida no colorido orquestral próprio, na construção melódica e material temático característicos.
Sergei Prokofiev está entre os que marcam aquela época. Sua inquietação o leva a trabalhar diferentes formas e se associar a novas linguagens que ganham espaço. O momento é de descoberta de horizontes e culturas, expressas em todas as artes e linguagens.
S. Prokofiev – Abertura sobre temas hebraicos com o Trio Agosto e Quarteto Continental
O período entre 1915 e 1917 é duplamente agitado na Rússia. O país está envolvido na Primeira Guerra Mundial e mergulhado numa crise política interna que vai culminar na Revolução Comunista. Nesse contexto que foi composta Visões Fugitivas, originalmente para piano. São vinte pequenas peças, que depois ganharam a transcrição para cordas. A Grande Música registrou com a Oslo Camerata:
S. Prokofiev - Visões Fugitivas, op. 22 com a Oslo Camerata
Se Prokofiev tinha interesse em novas linguagens e as possibilidades criativas que ofereciam, como o cinema, era também atento às formas clássicas de composição. Entre elas a sonata, base para a sinfonia, o concerto com solista e peças camerísticas de maior fôlego. Como exemplo, o programa traz Antonio Meneses comemorando seu aniversário no palco, durante o Encontro Internacional de Violoncelo:
S. Prokofiev – Sonata para violoncelo e piano em Dó Maior, op. 119, com Antonio Meneses, violoncelo e Luiz Fernando Benedini, piano
Direção-geral, roteiro e apresentação: José Schiller
Direção e edição: Gustavo Borjalo
Produção-executiva: Cristina Maluhy
Estagiária: Mariana Lopes
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