Brahms e Rimsky-Korsakov são duas expressões significativas do final do século dezenove, cada um representando momentos completamente diferentes para seus respectivos ambientes culturais, mas ambos transcendendo e ultrapassando fronteiras para se tornarem verdadeiros patrimônios universais.
Brahms, que vem da escola germânica com enorme tradição musical, vive um clima de polarização entre tendências estéticas e sintetiza em sua música as conquistas do romantismo com a retomada do rigor formal do classicismo.
J. Brahms – Trio para piano, violino e violoncelo, em dó menor, Op. 101
Gerald Robbins, piano; Peter Marsh, violino e Armen Ksajikian, violoncelo
Rimsky-Korsakov amplia a herança de Glinka e insere, definitivamente, a escola nacionalista russa no panorama musical de concerto. É o principal nome do Grupo dos Cinco que mantém sua atividade e produção voltada para a influência cultural das raízes populares. Apesar das divergências estéticas, a atuação dos Cinco e de Tchaikovsky reforça a presença e influência de sua cultura na música ocidental.
N. Rimsky-Korsakov – Abertura Noite de Maio
Orquestra Petrobras Sinfônica, regente Daisuke Soga
N. Rimsky-Korsakov – Capricho Espanhol, Op. 34
Orquestra Petrobras Sinfônica, regente Daisuke Soga
Apresentação e direção geral: José Schiller
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.