O maestro Villa-Lobos sempre cultivou o contato com a música popular. Frequentava rodas de choro, era amigo de Pixinguinha, João da Baiana, Ary Barroso e muitos nomes que marcaram nossos caminhos culturais. Essa curiosidade, que influenciou muito sua produção, está presente em ritmos e desenhos melódicos, soluções formais que reconhecemos na nossa tradição popular. Suas canções trazem essa marca.
O Museu Villa-Lobos mantém viva a música de Villa-Lobos e, principalmente, seu compromisso com a reinvenção de cultura popular. Assim, surgiu a ideia de um concerto com as canções reunindo as duas correntes.
De um lado, instrumentistas que seguem rigorosamente a partitura acompanham cantores populares; do outro, cantores líricos interpretam a escrita com acompanhamento de caráter popular. Entre eles: João Cavalcanti, voz; Lício Bruno, barítono; Nilze Carvalho, voz; Veruschka Mainhard, soprano; Maria Tereza Madeira, piano; Rui Alvim, clarineta e clarone; Luis Barcelos, bandolim; Jayme Vignoli, cavaquinho; Zé Paulo Becker, violão; Pedro Aune, contrabaixo; André Boxexa, bateria; arranjos e direção musical, Jayme Vignoli.
Os músicos misturam a inquietação da música de concerto à riqueza dos ritmos brasileiros. São as duas faces da obra de Villa-Lobos.
Jayme Vignoli:
- Abrideira pro Villa
Heitor Villa-Lobos:
- Lundu da Marquesa de Santos
- Viola Quebrada
- Canção do Poeta do Século XVIII
- Remeiro de S. Francisco
- Canção da Folha Morta
- Modinha
- Saudades de Minha Vida
- H. Villa-Lobos - Na Paz do Outono
- Redondilha
- Serenata
- Cantiga do Viúvo
- Realejo
- Evocação
- Ar
- Melodia Sentimental
-
Luiz Gonzaga – Pau de Arara (arranjo de Guio de Moraes e Washington de Oliveira)
Direção-geral, roteiro e apresentação: José Schiller
Direção e edição: Gustavo Borjalo
Produção-executiva: Cristina Maluhy
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