O projeto de uma reforma política sem consenso está em debate no Congresso Nacional. E a grande incógnita é se deputados e senadores vão ser capazes de deixar de lado o corporativismo e dar sua contribuição no combate à corrupção. Sob um tsunami de denúncias, a preocupação é que, em vez de aprovar mudanças capazes de dar mais qualidade e representatividade aos eleitos, os atuais mandatários simplesmente facilitem a própria reeleição.
Para os cientistas políticos Lucas Aragão, diretor de comunicação e sócio da Arko Advice, e Valdir Pucci, professor da Faciplac (Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central), no máximo serão aprovadas mudanças pontuais, insuficientes para resolver as grandes questões da política nacional. Aragão é direto ao apontar a reforma em debate no Congresso Nacional como corporativista. Pucci critica a falta de representatividade do parlamento.
Nem a convocação de uma Constituinte exclusiva para a reforma política encanta os dois cientistas políticos. “Não há solução mágica”, diz Lucas Aragão.
O programa também mostra depoimentos de vários deputados federais, como Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Sílvio Costa (PtdoB-PE), Chico Alencar (Psol-RJ), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Esperidião Amim (PP-SC) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), do filósofo e conselheiro da ONG Instituto de Estudos Socioeconômicos, José Antônio Moroni, e de populares.
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