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Segurança pública questionada

“Tiro, porrada e bomba” não funcionam

Diálogo Brasil

No AR em 01/10/2018 - 22:15

A consultora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Isabel Seixas de Figueiredo diz ser necessário “repensar toda a política penitenciária do país”. E manda um recado aos que acham que o endurecimento vai resolver: “já não resolveu”. Para a ex-diretora do Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública da Secretaria Nacional de Segurança Pública, “aumentar a pena, endurecer o regime, prender cada vez mais” não deu certo em nenhum lugar do planeta. “Tiro, porrada e bomba”, avalia, é um discurso sem embasamento mínimo na vida real.

Maranhão Viegas recebe Isabel Figueiredo e Luiz Cláudio Lourenço no Diálogo Brasil
Maranhão Viegas recebe Isabel Figueiredo e Luiz Cláudio Lourenço no Diálogo Brasil - Divulgação/TV Brasil

Isabel Figueiredo e o coordenador do Laboratório de Estudos sobre Crime e Sociedade, professor e pesquisador da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Luiz Cláudio Lourenço, participam do Diálogo Brasil desta segunda-feira, 1º de outubro. O programa, que vai ar às 22h15, pela TV Brasil, com apresentação do jornalista Maranhão Viegas, debate a interferência das facções criminosas no sistema penitenciário, no tráfico internacional de drogas e na explosão da violência no país.

Luiz Cláudio observa que a mesma polícia apta a prender sequestradores e assaltantes de bancos não controla o tráfico de entorpecentes, o que faz do Brasil, que não é produtor de cocaína, um dos maiores mercados consumidores da droga no mundo. Na opinião dele, esse é um crime organizado cometido com a conivência do aparato de segurança pública.

Também participam deste episódio do Diálogo Brasil, por meio de depoimentos em vídeo, o ex-consultor em gestão prisional do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Felipe Athayde Lins de Melo, que integra o grupo de estudos sobre violência e administração de conflitos na Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo; e a cientista política e pesquisadora do Laboratório de Gestão de Políticas Penais da Universidade de Brasília (LabGepen/UnB), Tatiana Whately de Moura.

Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 28/09/2018 - 11:45

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