Nesta semana o Diálogo Brasil aborda dívidas, hábitos de consumo e investimentos. Em tempos de crise, como planejar as finanças para manter as contas em dia e fazer o dinheiro render mais? A jornalista Lia Kunzler entrevista o planejador financeiro Rogério Olegário e o presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), Geraldo Tardin.
Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), 57,9% das famílias brasileiras possuíam em março algum tipo de dívida. São considerados no estudo o cheque pré-datado, as prestações do cheque especial, carnês de loja, de carro, seguro, empréstimo pessoal e cartão de crédito, que é o principal meio de endividamento da população. Os juros do cartão de crédito são também os mais altos.
O acesso ao valor das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é uma oportunidade para pagar as dívidas. Entre quitar as prestações, por mais baixos que pareçam os juros, e fazer um investimento, Olegário recomenda a primeira opção. “No Brasil nós precisamos trabalhar com a ideia de pagamento de juros zero e recebimento máximo”, diz.
E para evitar decepções com os valores disponíveis na conta, o presidente do Ibedec recomenda que os trabalhadores confiram o extrato do FGTS todo mês. “O Estado é responsável por fiscalizar o depósito, mas geralmente essa fiscalização é ineficaz”, avalia. Caso o empregador não esteja depositando o dinheiro, é preciso registrar uma denúncia na delegacia do trabalho.
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