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A melhor defesa é o ataque

Pelo menos foi o que o Fluminense provou, no 2º tempo da partida contra o Cruzeiro. Sim, do 2º tempo, porque o Flu do primeiro tempo não existiu! Nessa etapa, o técnico estreante, Josué Teixeira, escalou o time com apenas um atacante! É o esquema da retranca: o 3-6-1. E esse umzinho aí é o Tuta. Com todo o respeito, ele não tem a genialidade dos craques para se livrar sozinho da marcação de quatro ou cinco defensores. Portanto, se não fosse o erro infantil do zagueiro cruzeirense Thiago Heleno - que perdeu a bola bisonhamente para Marcelo, grata revelação tricolor, e que acabou abrindo o placar - o Flu não teria dado um chute sequer na primeira etapa. Já o Cruzeiro, jogando em casa, sempre procurou a vitória e chegou a virar o placar. Um a um, ainda no primeiro tempo, com um gol do atacante Carlinhos Bala. E dois a um, logo aos seis minutos do 2º, através do outro jogador ofensivo do time mineiro: Alecsandro. Resultado justo até então, premiando o time que queria fazer gols, não o que só pensava em evitá-los.

Mas aí, começa a transformação do Fluminense. O técnico Josué Teixeira descobriu a pólvora!!! Viu que o seu time não atacava porque só tinha um atacante. E só tinha um atacante, porque ele escalou o time assim! Não é legal? Além de Cláudio Pitbull, que entrou na volta do intervalo, o treinador lançou o terceiro atacante, assim que o Cruzeiro virou o placar. A partir daí, o Fluminense foi um time corajoso, bem diferente da equipe medrosa da primeira etapa. Empatou, através de Roger, com a cooperação do goleiro Fábio, que falhou feio. E virou aos quarenta e quatro minutos, com Tuta aproveitando rebote do goleiro cruzeirense. Acho que o empate teria sido mais justo, pelo que o Cruzeiro fez no primeiro tempo, e o Fluminense no segundo. Sou do tempo em que se jogava com três atacantes: no Botafogo tinha Rogério, Roberto e Jairzinho; no Fluminense, Cafuringa, Flávio e Lula, e por aí vai. É difícil uma equipe jogar noventa minutos com só um atacante e vencer. É claro que não são em todos os jogos, que você vai escalar três jogadores ofensivos mas, no mínimo, dois. Jogar com apenas um, ou às vezes, até sem atacantes, é uma contribuição para tornar o futebol chato, sem brilho, como é hoje em dia, na maioria da vezes. Se a excência do futebol é o gol, que tal os técnicos colocarem mais atacantes? Sonhar não custa nada.




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Criado em 15/08/2006 - 11:24 e atualizado em 15/08/2006 - 11:24

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