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(De)cadentes

À exceção do Fluminense, com duas vitórias nos dois últimos jogos, os outros três times do Rio estão em queda. Ou melhor, Vasco e Botafogo, pois o Flamengo não pode cair, já que não conseguiu ainda sequer se levantar. Se olharmos a classificação apenas do 2º turno do Campeonato Brasileiro veremos que Vasco e Flamengo estão empatados na modesta oitava posição, enquanto o Botafogo é o 18º, ou seja, estaria entre os rebaixados. O tricolor, como disse lá em cima, se salva com um honroso quarto lugar.

Isto certamente explica porque, a cada rodada, o título brasileiro vai ficando mais distante do Rio de Janeiro, assim como uma vaga na Libertadores. No returno, os líderes são Santos, São Paulo e Cruzeiro, que, como também tiveram bom desempenho no turno, vão garantindo três vagas no torneio sul-americano. A briga pela última vaga vai ficar entre Palmeiras, Vasco, Botafogo e Grêmio. O Fluminense, não custa lembrar, já tem a dele, pela conquista da Copa do Brasil.

E o Flamengo? Dizem os matemáticos que a chance de o rubro-negro ser rebaixado é menor que de vários outros clubes, pelo fato de ele ter dois jogos a menos. Mas antes eram quatro! Agora são só dois e o time continua namorando o grupo dos rebaixados. Para piorar a situação, os adversários serão Cruzeiro e Vasco, nada mal para quem precisa somar pontos. A favor do Flamengo, apenas o fato de fazer 10 dos 15 jogos que lhe faltam no Maracanã. Se mantiver a média dos últimos cinco, fará 22 pontos e chegará a 51, um ponto a menos dos obtidos em 2006, quando ficou em 11º lugar. Mas, no ano passado, a Ponte Preta, primeira entre os rebaixados, somou 39 pontos. Creio que, este ano, a pontuação será maior.

Já que falei em queda, volto ao assunto do cai-cai. A cada semana é mais irritante ver os nossos jogadores esquecerem que o futebol é um esporte de choque e abrirem mão de jogadas para cavarem uma falta. Mas pior são as arbitragens, que preferem inventar a infração em vez de darem seguimento ao lance. Os times do Rio, ainda mais mal acostumados, em razão das arbitragens do Campeonato Carioca, são os que mais caem. É claro que não sou favorável à violência, mas basta vermos alguns jogos na Europa para percebermos a diferença. Aqui ninguém disputa uma bola, pois logo um cai e o juiz apita. O que fazer? Profissionalizar a arbitragem já seria um caminho, mas que tal ensiná-los a apitar? E que tal os técnicos cobrarem dos jogadores mais vontade e menos choro? E que tal os jogadores se convencerem de que podem até ludibriar o árbitro, mas não o público, em razão das dezenas de câmeras em torno do campo?

Times decadentes; jogadores cadentes.




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Criado em 10/09/2007 - 13:06 e atualizado em 10/09/2007 - 13:06

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