A equipe não precisou jogar muito para derrotar a seleção americana que, sem dúvida, evoluiu, mas não a ponto de derrotar um time que tem jogadores como Ronaldinho Gaúcho, Kaká e Robinho.
E aí chego onde eu queria. Finalmente o técnico Dunga chegou à óbvia conclusão que uma seleção brasileira tem que ter em campo as melhores peças, os melhores jogadores.
É inadmissível deixar de fora do time titular algum dos três jogadores. Qualquer treinador do mundo escalaria os três na sua seleção. É claro que Dunga quis dar um puxão de orelha em Ronaldinho e Kaká, por terem preterido a Copa América, mas daí a deixá-los separados eternamente de Robinho, já deixa de ser punição para os jogadores, mas sim para a seleção e para os torcedores.
A jogada do primeiro gol brasileiro é marca registrada do nosso futebol, do futebol pentacampeão do mundo, do futebol de toque de bola. De pé em pé, a bola foi rolando, rolando e contou com a participação dos três craques da equipe: Robinho para Ronaldinho, este para Kaká, que chuta e conta com a sorte de o zagueiro norte-americano fazer gol contra. Isso, de maneira nenhuma, tirou a beleza do gol. A jogada em si é o que valeu para os olhos de quem aprecia o futebol arte.
A seleção está pronta para a eliminatória? Não. Até por falta de tempo, ela vai ter que se encontrar, se entrosar, durante a competição. Aliás, como sempre acontece por causa do sacrificante calendário do futebol mundial. É muita competição para 365 dias por ano. Mas isso é outra história...
O Brasil tem mais um amistoso antes da eliminatória. Nesta quarta-feira, enfrenta a seleção mexicana. Espero que o nosso trio de craques dê conta do recado, porque o Dunga pode resolver, de novo, barrar um dos três, alegando que muitos craques juntos podem deixar uma defesa exposta, etc, etc, etc...
O que mais me preocupa é o comando o ataque. Quem é o centroavante da seleção? Vagner Love, Afonso e Fred (este último machucado) têm sido as opções do técnico. Dos três, eu prefiro o último, mas a verdade é que depois que Ronaldo, o Fenômeno caiu de produção e nossa seleção não conta com um craque dentro da área.
Que tal Dunga testar o conterrâneo Alexandre Pato, jovem revelação do time do Internacional, cuja camisa foi também honrada pelo bom futebol praticado por você? O garoto simplesmente estreou no Milan, da Itália fazendo gol de cabeça e jogando com desenvoltura como se estivesse atuando nas divisões de base do Inter, no Estádio Beira Rio. Imagina se o trio de craques se transforma em quarteto?! Será que é pedir muito treinador?
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