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Eleições

Domingo é dia de eleição. É dia de irmos à urna e votarmos naqueles que, ao menos na teoria, deverão cuidar do nosso futuro, nos níveis estadual e federal. Pesquisas apontam que ainda existem muitos indecisos, principalmente quanto ao candidato a deputado federal ou estadual a ser escolhido mais de 54% não sabem em quem vão votar. E o motivo é simples: o brasileiro não se liga em política e, por isso, não se preocupa com os candidatos que ajuda a eleger. Só daqui a quatro anos a maioria vai se envolver novamente com o assunto, se é que se envolve.

Não é à toa que os escândalos pipocam por todo lado. Não existe um controle social. Mas nada de imaginar que isso acontece apenas na esfera federal. Existe, também, na estadual, na municipal. Existe no seu condomínio. E, evidentemente, nos clubes de futebol.

Nossos clubes, na verdade, apenas refletem o que se vive na sociedade. E vamos nos ater aos do Rio de Janeiro, que já deixaram de ser uma vitrine há anos. Quantos técnicos e jogadores já se recusaram a vir trabalhar aqui? E nada muda. Há anos os que dirigem os clubes são os mesmos, se não nos nomes, ao menos no grupo político. Mudanças, quando houve, foram passageiras e logo voltaram os caciques de antes. O resultado é que já tivemos Botafogo e Fluminense fora da primeira divisão; o Flamengo está sempre beirando o descenso e o Vasco não tem resultados expressivos.

As vitórias e títulos conquistados, na verdade, são exceções. Na maioria dos casos a derrota está mais presente. Hoje, nem temos time na Série B. À exceção desses quatro, os demais estão na Série C, quando estão!

Este ano teremos, também, eleição para a presidência do Flamengo e do Vasco. Na Gávea, a intenção é de se formar uma chapa única. Evidente, os da oposição não concordam. Ou será que o interlocutor da situação aceitaria colocar um dos nomes que já surgem na oposição como candidato único? No Vasco, Roberto Dinamite acaba de lançar a candidatura.

Quem está insatisfeito com os rumos, ao menos desses clubes, vai poder se manifestar no fim do ano. Pena que, a exemplo da eleição de domingo, pouca gente se envolva. Mas ainda dá tempo de mudar. Votar nulo ou não votar, quando é permitido é garantir ao mau político/dirigente mais um bom tempo de mandato.




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Criado em 26/09/2006 - 10:50 e atualizado em 26/09/2006 - 10:50

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