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Lipoaspiração

E lá se foram as gorduras que o Flamengo tinha, na liderança do Campeonato Brasileiro. E nada de jogar a culpa na arbitragem, por ter anulado um gol legítimo que, se analisado sem paixão, pode muito lembrar tantos outros semelhantes, deixados de marcar por questão de centímetros. O que o Flamengo tem de fazer é analisar o motivo de duas derrotas seguidas.

O mais óbvio é: o time não chutou a gol. E quem não marca, no máximo consegue o empate em 0 a 0. Contra o Coritiba e contra o Vitória, o Flamengo perdeu por um gol esquisito e por uma falha individual. Só isso. Nas duas partidas foi superior ao adversário, mas até para ser merecedor do empate precisaria ter, pelo menos, chegado mais perto do gol. E isso não aconteceu.

Nem quero falar da camisa nova, que em outros clubes já teria sido aposentada, sem pestanejar. Mas, no domingo, o time entrou em campo sem Kléberson e Toró que sem dúvida alguma fazem falta ao meio-campo e sem Juan e Ronaldo Angelim o lado esquerdo titular na defesa e, muitas vezes, no ataque. Se colocarmos no pacote a ausência de Marcinho, titular até bem pouco tempo atrás, foram cinco desfalques.

O azar do Flamengo ao perder dois jogadores é que ambos executavam a mesma função. Marcinho por algum tempo substituiu Renato Augusto na armação das jogadas. E até quando não jogou bem foi útil, pois era pelo menos mais um atacante. Mas do jeito que o time tem sido armado ultimamente, com Jônatas e Ibson, sinceramente não dá. O primeiro é lento demais, pensa muito, prende o jogo; o segundo é dedicado, veste a camisa, mas insiste em cair, em vez de dar seguimento a uma jogada, e em reclamar. Leandro, lateral-esquerdo do Palmeiras, é um exemplo de que resistir às pancadas adversárias e seguir em frente, rumo ao gol, é bem mais vantajoso que cavar uma falta.

Agora está tudo novamente embolado. Não custa lembrar que o Flamengo já foi líder por um cartão vermelho apenas. Agora ainda tem um ponto de vantagem. Quando perdeu para o São Paulo, também no Maracanã, recuperou-se fora de casa e contou com o auxílio dos adversários, que também deixaram pontos pelo caminho. Ou seja, todo mundo tropeça, mas quando acontece com o Flamengo parece ser uma tragédia. E não é bem assim. O cavalo ainda lidera o páreo e quem sabe, mais magrinho, consegue resistir nesse final de primeira volta.




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Criado em 21/07/2008 - 13:29 e atualizado em 21/07/2008 - 13:29

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