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Mea culpa

O Flamengo não voltou à zona de rebaixamento porque, no duelo dos Atléticos, o paranaense venceu o mineiro, domingo. Mas sim porque o Souza desperdiçou um pênalti contra o Botafogo, muito mal batido, aliás. E, também, porque não soube vencer o Sport em pleno Maracanã, exatamente no dia em que contou com uma enorme parcela de sua torcida e registrou um recorde de público neste Campeonato Brasileiro.

Seria demais conquistar duas vitórias nesses jogos? Não. Talvez no clássico sim, mas a partir do momento em que se perde um pênalti, o empate passa a ser visto como derrota. Foram quatro pontos jogados fora, que colocariam o Flamengo, hoje, na 13ª posição, com dois jogos a menos que os demais.

E o que dizer do Botafogo, que surgiu como a grande sensação deste Brasileiro? Desde a mal contada história do doping do Dodô, o time desandou. E nada de jogar a culpa nos outros também. Não só algumas arbitragens têm sido ruins a favor da equipe, como até o julgamento do Tribunal beneficiou o time, como no clássico com o Flamengo. Até a tentativa bem sucedida de reduzir a pena do Dodô parece ter sido um tiro no pé. A FIFA vai reabrir o caso, o jogador pode pegar até dois anos de suspensão e o clube também pode ser punido.

Já que falei de Flamengo e Botafogo, lembro que, na semana passada, comentei sobre o Pastor Antônio Carlos Costa, da Igreja Presbiteriana da Barra, e da expectativa dele de vitória do alvinegro. Ele me confessou que era fé. Sorte, dos rubro-negros, que a fé não é decisiva em um jogo de futebol. Neste domingo, lá na minha igreja, no bairro do Riachuelo, na Zona Norte do Rio, foi a vez de o Pastor Marins falar da parábola da árvore que precisa ser cuidada para dar bons frutos. Que coincidência: a árvore citada na Bíblia é uma figueira. E se ela resolver dar frutos logo nesta quarta-feira, pobre do Flamengo!

E por falar em frutos, quem está querendo voltar a brilhar é o América. Dos 16 times classificados para a terceira fase da Série C, o Mecão é o único do Rio. Fico pensando como serão esses jogos, se tomarmos por base a Série A. Afinal, é para lá que vão os árbitros que erram feio na Primeira Divisão. O América está invicto em Édson Passos, com seis vitórias em seis jogos e caiu em um grupo aparentemente fácil. Carlos Roberto, um técnico campeão, está à frente da equipe e, daqui, desse cantinho fica a nossa torcida pelo sucesso do trabalho.

Por fim: que tal darmos início a uma campanha pelo fim do cai-cai no nosso futebol? Que tal nossos jogadores terem mais vontade de brigar pela bola, em vez de optarem por cair e pedir falta? Este é um assunto que tem me incomodado demais.




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Criado em 04/09/2007 - 13:08 e atualizado em 04/09/2007 - 13:08

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