Como o futebol é uma "caixinha de surpresas", a Taça Rio está indefinida, ao contrário do que se previa. E os tricolores podem continuar torcendo pelo Marcão, mais uma vez premiado com um gol sobre o Botafogo. Domingo, no Maracanã, o alvinegro podia ter garantido a vaga na decisão do Estadual contra o Flamengo, mas por conta dos imprevistos que fazem a graça do futebol o classificado só sairá dia 22.
Sem querer "secar", o Botafogo vai precisar de muita concentração nesta partida. O time está jogando bem, mas não é fácil repetir atuações de qualidade por três jogos seguidos. Contra o Vasco e até mesmo contra o Cabofriense o Botafogo se superou. O time se comportou bem nos dois jogos e mostrou que merece estar na briga pelo bicampeonato. Neste meio de semana, terá de ir a Curitiba, enfrentar o Coritiba pela Copa do Brasil. É jogo decisivo e desgastante, um algo mais para atrapalhar na preparação.
O curioso é que em São Paulo, Minas e no Rio Grande do Sul também ocorreram empates inesperados. Santos e São Paulo, mais favoritos que o próprio Botafogo, vão ter de esperar mais um pouco para garantirem as vagas na decisão. E o que dizer do Grêmio, que tomou de três do Caxias? Se sairmos dos campos para as quadras, sábado tivemos mais uma partida da final da Superliga Feminina. Quando todo mundo esperava a vitória do Finasa/Osasco, eis que o Rexona-Ades se supera e consegue um 3 a 2 em Barueri, trazendo a decisão para Niterói, sábado que vem.
A atenção do Rio, esta semana, volta-se para a Libertadores e a Copa do Brasil. O Flamengo, já classificado no torneio continental, ainda pode sonhar com a melhor campanha desta primeira etapa e, em caso de vitória, ajudar o Paraná a se classificar. Já o Fluminense vive situação oposta. O tricolor joga em casa contra o Bahia e não só o jogo tem caráter decisivo, como representa a última alternativa para a equipe ainda sonhar com uma conquista no primeiro semestre.
Por fim, o gol mil. Não saiu e será que sairá? Um jogo amistoso e festivo em São Januário já teria resolvido isso. Incrível é colocar esse projeto acima da conquista de um título. Será que o torcedor do Vasco concorda com isso? É um projeto pessoal se sobrepondo aos interesses de uma torcida, a segunda maior do Rio, a quarta do país. E os vascaínos não falam nada!
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