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Novos e velhos

Realmente os tempos são outros. Houve uma época em que a Copa São Paulo de Futebol Júnior era uma competição conceituada, valorizada, respeitada pelos clubes. E o que vemos hoje? São 88 equipes, grande parte delas sem história, participando apenas para apresentar jogadores, quem sabe como uma ponte para negociações nas quais apenas empresários levam vantagem. Os principais clubes do Rio nem estão todos lá. E tampouco temos notícias de alguma grande revelação, como tantas surgidas no passado.

E por falar em passado, quem é uma das atrações do próximo Campeonato Carioca? Pois é, Júnior Baiano. Esta semana, na TV, revi aquela fantástica virada do Vasco sobre o Palmeiras, na final da Copa Mercosul, em que o time do Rio perdia por 3 a 0 no primeiro tempo e chegou aos 4 a 3. E naquele jogo, dois lances chamam a atenção: o primeiro, o pênalti cometido pelo Baiano, saltando como um jogador de vôlei, e que deu o primeiro gol ao Palmeiras; o outro, ao ser expulso no segundo tempo, quando o Vasco buscava a reação.

Esse mesmo Júnior Baiano fez um Torneio Rio-São Paulo em que se transformou no melhor jogador, sem cometer uma falta sequer. Ao mesmo tempo em que demonstra habilidade, é capaz de jogadas bisonhas, estranhas, engraçadas, sei lá, mas que sempre acabam complicando a vida de seu time. Boa-praça, sem dúvida, Júnior Baiano reforça o América e só precisa decidir qual zagueiro ele será nesta nova temporada no Rio.

E já que estamos no passado, Roni é futuro ou faz parte do passado? É verdade que ele vai jogar no Flamengo ganhando R$ 90 mil por mês? Não, espero que não. O Sávio recebia esse salário e não fez por merecer -, mas tinha uma história no clube, foi ídolo, prata-da-casa. Transferir o salário de um para o outro não é correto. Roni destacou-se na Série B, foi bem no Atlético Mineiro, mas há algum tempo andava meio sumido do mercado.

O que vejo, no Flamengo de agora, é que Renato Augusto, a grande promessa e um dos destaques do time ano passado, está perdendo espaço no time titular. No meio já não dá mais e, no ataque, os espaços estão se fechando. Ou seja, os tempos realmente são outros. Craque o Flamengo até pode fazer em casa, mas, pelo visto, está preferindo valorizar os que vêm de fora.




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Criado em 09/01/2007 - 13:36 e atualizado em 09/01/2007 - 13:36

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