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O novo técnico

Estava no meio de uma matéria quando toca o celular. Do outro lado, o diretor de esportes da CNN EN ESPA OL me pedia um Comrex, uma espécie de audiotape, sobre o novo técnico da Seleção Brasileira. Perguntei: quanto tempo de matéria? Ele disse: um minuto e meio. Disse que precisava de uns 10 minutos para escrever, mas não aguentei e perguntei: quem é? Ele responde: tú no sabes? Es Dunga!

Fiquei uns cinco segundos muda. Surpresa tal revelação. Afinal, Dunga jamais dirigiu uma equipe. Ele vai começar na profissão pelo topo. Escrevi o texto de acordo com o que ele havia pedido, citando que Dunga havia sido o escolhido, ao invés dos mais cotados, Luxemburgo e Paulo Autuori. Falei do próximo desafio da seleção, um amistoso na Noruega no dia 16 de agosto, etc. Ele disse que estava tudo perfeito e acrescentou uma frase: Dunga é lembrado por seu espírito de sacrificio, hábito de trabalho vontade para ganhar em campo. Achei essa parte do texto perfeita. Depois do espanto, comecei a gostar da idéia. Ricardo Teixeira tem razão quando fala que vibração é a palavra chave de Dunga.

Já tivemos alguns exemplos de ex- jogadores que não deram certo quando assumiram uma seleção. Lembra do Falcão? Pois é, ele foi um fiasco. Na Copa do Mundo, Van Basten dirigiu a Holanda e só fez besteira. Como ele pôde ter barrado o Van Nisterooy naquele jogo contra Portugal? Até hoje não entendi. Já o Klinsmann, técnico da Alemanha, se saiu muito bem. Aquele time era limitadíssimo. Ele ainda conseguiu chegar ao terceiro lugar. Por falar em Alemanha, Beckenbauer foi treinador em 1974 e conseguiu ser campeão.

Dunga pode não ser o melhor treinador do país. Mas, com certeza, ele vai proporcionar mudanças nessa seleção.




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Criado em 26/07/2006 - 11:40 e atualizado em 26/07/2006 - 11:40

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