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OS ANÕES DA SELEÇÃO

A derrota da Seleção para o Paraguai, domingo passado, provocou uma chuva de críticas aos jogadores e ao técnico Dunga. Muitas delas precisas, apesar de duras; muito poucas injustificadas. Não é fácil ter cinco títulos mundiais, participar de todas as copas e sofrer para vencer o Canadá, perder pela Venezuela pela primeira vez na história e ser derrotado pelo Paraguai, jogando defensivamente.

Posso estar enganado, mas há muito não se via um time brasileiro de tão pouca qualidade. Não aceito que uma Seleção Brasileira tenha Robinho como destaque. A imagem que tenho dele é arriando o calção de Diego, durante credenciamento para o Pré-Olímpico, pela seleção Sub-23. É bom driblador, bom atacante e ficamos por aí. Pense e veja se ele teria lugar como titular em alguma das últimas seleções.

O futebol brasileiro está pobre de qualidade. Que me perdoem os anões, mas estamos refletindo em campo o apelido do nosso técnico. Pertos de nossos craques, os atuais jogadores são muito pequenos e parecem só estar na seleção por atuarem no exterior. Não é possível que, no Brasil, não haja jogadores com capacidade para atuar na Seleção.

E mesmo que não sejam melhores tecnicamente, com certeza terão mais disposição e vontade. Quando Dunga chegou à Seleção, veio com a tarefa de recuperar nos jogadores o orgulho de vestir a camisa amarela. Ele colocou de lado alguns medalhões, peitou outros, impôs seu estilo, mas... e dentro de campo? Depois da conquista da Copa América, em 2007, tenho a impressão de que regredimos. Nas eliminatórias da Copa, ocupamos o quarto lugar no momento. É claro que vamos nos classificar, mas desse jeito a vaga só servirá para nos tornarmos sacos de pancada no Mundial da África do Sul.

Todas as críticas poderão ser respondidas com força máxima se o Brasil vencer a Argentina no Mineirão, nesta quarta-feira. Como dizem, futebol é resultado, mas será que a vitória servirá para voltarmos a acreditar na Seleção? Depois do empate da Argentina com o Equador, acho que os "hermanos" virão mordidos. Nós os assustamos e impomos respeito, mas confesso estar com medo desse jogo. Imagino o Dunga. Perder para a Argentina não é o fim do mundo, mas pela seqüência de resultados pode ser o fim da trajetória do técnico à frente da equipe.




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Criado em 16/06/2008 - 13:35 e atualizado em 16/06/2008 - 13:35

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