Quatro vitórias seguidas no campeonato brasileiro, com duas goleadas. Tudo estava indo bem para o Botafogo. Até que o time teve que enfrentar o Flamengo. O rubro-negro andava mal, o técnico corria o risco de ser demitido. O time vivia uma crise. O Botafogo era favorito, mas o futebol é imprevisível. O Flamengo acabou ganhando por 2 a 0 e ainda roubou a sorte dos alvinegros.
Vou explicar essa teoria: no meio da semana o Botafogo enfrentou o Fluminense, pela Copa Sul-americana. Aos 47 minutos do 2º tempo, Marcão, impedido, empatou o jogo. A decisão foi para os pênaltis. Cuca escolheu os batedores e não relacionou os experientes Clayton e Zé Roberto. Ele preferiu Thiago e Willian. Afinal, os dois tiveram um bom aproveitamento nos treinos. Como dizia Neném Prancha: "Jogo é jogo, treino é treino".
Willian vai cobrar o pênalti e consegue o inexplicável: a pior cobrança de todos os tempos.
Até na CNN, Willian virou notícia. O chute foi tão fraco, tão bisonho, que o goleiro do Fluminense ainda conseguiu mudar de lado. Confesso que, depois, até fiquei com pena do rapaz. Platini, Zico, Baggio; todos eles já perderam pênaltis. Por outro lado, entendo a revolta dos botafoguenses. O problema não é perder, mas sim a maneira como foi perdido.
Na semana passada também teve outro lance surreal: um gol de gandula. A árbitra Sillvia Regina validou o gol do Santacruzense sobre o Atletico de Sorocaba, pela Copa Federação paulista de futebol. Um lance que entrou para o folclore do Futebol brasileiro. Quanta lambança! A nossa arbitragem precisa melhorar muito!
Segue o caos na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. Ninguém sabe quem é o presidente; reunião daqui e churrasco acolá. Márcio Braga, presidente do Flamengo, é barrado na porta da entidade. É por isso que o nosso futebol anda tão mal das pernas.
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