O corpo da cantora Rita Lee está sendo velado no Planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo. É uma quarta-feira (10) cinza e triste na cidade que chora na despedida de Rita Lee, a artista mais irreverente do Brasil. Ela rejeitava o título de Rainha do Rock, achava isso uma coisa cafona.
É difícil resumir o que rita representou pra música mas, sem dúvidas, esse tal de rocknroll nunca mais foi o mesmo depois dela. A fila de fãs é grande para se despedir de Rita Lee no velório que segue até as 17h.
A cantora, que tinha 75 anos, morreu na noite da segunda-feira (8) na casa em que morava. Ela vinha tratando um câncer de pulmão desde 2021, quando foi diagnosticada com a doença. O comunicado feito pela família nas redes sociais diz que ela faleceu "cercada de todo amor e de sua família, como sempre desejou". Rita deixa o marido Roberto de Carvalho e três filhos. A cantora será cremada, de acordo com a vontade dela, em cerimônia particular. Na autobiografia, que saiu em 2016, Rita escreveu como seria seu epitáfio "ela nunca foi um bom exemplo, mas foi gente boa". Lembrar da Santa Rita de Sampa com esse humor irreverente é uma forma de também homenagear a Ovelha Negra em toda sua genialidade. Teve fã que viajou de madrugada, vindo do interior, e quem chegou no parque meia noite. Todo mundo emocionado e agradecido pela existência de Rita Lee. Muitos artistas amigos e fãs prestaram homenagens pessoalmente ou pela internet.
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