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O Cangaceiro

Filme é uma mistura de faroeste nordestino com drama romântico,

Programa de Cinema

No AR em 16/09/2012 - 01:30

Considerado um dos clássicos da cinematografia nacional, O Cangaceiro, de Lima Barreto, foi o primeiro longa brasileiro a ser premiado em Cannes. Distribuído em mais de 80 países – só na França, ficou cinco anos em cartaz – foi a grande consagração dos estúdios da Vera Cruz. Sua história se inspira na lendária figura de Lampião.

O tema, para a época, era absolutamente original: em meio à luta com as tropas organizadas por voluntários em busca de defesa de seus vilarejos, surge um conflito entre dois cangaceiros, capitão Galdino Ferreira e Teodoro, por conta de uma professora raptada a quem um deles pretende libertar por amor.

Esta mistura de faroeste nordestino - embora tenha sido filmado em São Paulo - com drama romântico, épico e histórico, tornou-se uma forma clássica do cinema brasileiro, criando o gênero cangaço, e provocando um impacto na carreira do diretor, que ele nunca conseguiu absorver. Barreto contou com a colaboração da escritora Raquel de Queiroz no roteiro.

O filme tem como música tema Mulher Rendeira, interpretada por Vanja Orico, e acompanhada pelo coro dos Demônios da Garoa. Foi premiado como Melhor filme de aventuras e Menção Honrosa pela Música (Gabriel Migliori), no Festival de Cannes (1953); e Melhor filme no Festival de Edimburgo (1953). Reprise. 105 min.




Título original: O Cangaceiro. Ano: 1953. Gênero: ficção. Direção: Lima Barreto, com Alberto Ruschel, Marisa Prado, Milton Ribeiro, Vanja Orico, Ricardo Campos, Adoniram Barbosa, Neuza Veras, Zé do Norte

Livre

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Criado em 03/09/2012 - 14:42 e atualizado em 04/09/2012 - 12:16

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