O Brasil acordou neste domingo (24), dia incomum para operações policiais, com a Justiça e a Polícia Federal apresentando respostas à pergunta "Quem mandou matar Marielle Franco e Anderson Gomes"?
Nesta segunda-feira (25) a Polícia Federal começa a analisar o material apreendido na operação de ontem, que prendeu Domingos e Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) e Rivaldo Barbosa. Foram cumpridos também mandados de busca e apreensão de documentos, passaportes e aparelhos eletrônicos de outros envolvidos, como a mulher de Rivaldo Barbosa e de Giniton Lages, ex-chefe departamento de homicídios.
A Polícia Federal avaliou que poderia haver risco de fuga. Por isso, a operação em um domingo. As prisões têm como base a delação de Ronnie Lessa, executor dos disparos que mataram Marielle e Anderson Gomes.
Os três presos são apontados como os mandantes do crime. De acordo com relatório da PF a principal motivação foi a disputa para regularização de condomínios na zona oeste do Rio. O grupo dos Brazão queria regularizar terras com fins comerciais e o grupo de Marielle queria usar para moradia popular. O crime começou a ser planejado ainda em 2017.
Na delação, Lessa disse também que Domingos Brazão infiltrou o miliciano Laerte Silva de Lima no Psol, em 2016, para levantar informações sobre Marielle.
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