Estamos fechando a terceira semana de cobertura especial. Isso é muito sintomático da gravidade do que aconteceu no estado. O nível do rio Guaíba segue baixando pelo terceiro dia seguido.
Mesmo com a queda, a maior parte de Porto Alegre ainda está debaixo d'água e deve permanecer assim pelos próximos dias, segundo a Metsul Meteorologia. Nosso âncora Guilherme Portanova, que é gaúcho, já rodou o estado de carro, a pé, de helicóptero. Tem todas as condições de nos dizer se quem acompanha a tragédia climática acredita que o pior já passou.
Do alto, o impacto das cheias no Rio Grande do Sul fica ainda mais evidente. A cidade de Montenegro vive o contraste. O rio baixou, mas ainda há áreas alagadas onde não é possível voltar. Mudamos de região.
Lageado foi devastada pelo rio Taquari. Terceira região: Eldorado do Sul. Aqui não há nem como comemorar alguns centímetros de baixa do Guaíba. Nos últimos dias, estivemos em diversos municípios, observamos a situação em diferentes rios para concluir que, depois de maio de 2024, o Rio Grande do Sul não será o mesmo.
A água que subiu tanto pelo estado todo, deixou muita gente sem ter o que beber ou como tomar banho. Luis Artur tinha uma revenda de gás. Só que a chuva veio e foi preciso buscar um botijão na casa alagada para continuar cozinhando. Na sede da prefeitura de Eldorado do Sul, o expediente foi trocado por um grande bazar onde muita gente tenta buscar o que é possível para uma sensação térmica de -10 grau.
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