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42 pessoas são resgatadas em condições análogas à escravidão em abrigo

Repórter Brasil Tarde

No AR em 23/07/2024 - 12:45

Punições corporais e trabalhos em condições análogas à escravidão. Esses são alguns dos relatos de 42 pessoas resgatadas de um centro de reabilitação clandestino em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense. 

O suposto centro de reabilitação, chamado Projeto Decave, foi descoberto após dois homens fugirem do local e abordarem uma equipe do programa Segurança Presente durante um patrulhamento. Os denunciantes relataram que viviam em cárcere privado e que eram obrigados a realizar atividades sem qualquer tipo de remuneração, recebendo apenas moradia e alimentação. Ainda sofriam punições corporais, como tapas na cara em caso de fuga ou recusa de trabalhar.

Os homens foram encontrados em condições sub-humanas. A inspeção constatou que o local era insalubre e não havia profissionais capacitados para realizar atendimento clínico para dependentes químicos. Alguns internos foram levados ao local pela família, enquanto outros se dirigiram voluntariamente para lá. Mas, após a entrada, não podiam mais sair. 

O chefe do projeto, pastor Omar Bernardo da Costa, e outros três pacientes que supostamente atuavam como vigias do abrigo, foram encaminhados para a delegacia de Nova Iguaçu e detidos pelo crime de cárcere privado. O caso foi encaminhado para o Ministério Público. 

A Secretaria Municipal de Assistência Social de Nova Iguaçu informou que 36 das 42 pessoas resgatadas foram levadas para um abrigo provisório da prefeitura. No local receberam atendimento médico, psicossocial e alimentação adequada. Parte do grupo foi reintegrada à família enquanto outra foi encaminhada para uma instituição privada.
 

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Criado em 23/07/2024 - 15:25

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