A devolução ao Brasil de um manto Tupinambá, que estava na Dinamarca e foi repatriado no dia 11 de junho, acendeu a discussão sobre uma política pública que permita aos povos indígenas ter contato com itens ancestrais.
O Ministério dos Povos Indígenas está desenvolvendo um protocolo para repatriar outros artefatos, documentos, peças e objetos que estão fora do Brasil por terem sido levados durante a colonização.
A ideia vem se desenvolvendo desde as tratativas para o retorno do manto Tupinambá, vindo do Museu Nacional da Dinamarca para o Museu Nacional no Rio de Janeiro. O item de penas vermelhas da ave guará foi feito com técnicas de costura ancestrais. A veste chegou a Copenhague em 1689, mas foi provavelmente produzida um século antes.
Há registros de outros mantos tupinambás em museus europeus, mas no Brasil não restou nenhum outro. A previsão é que o item repatriado possa ser exibido no Museu Nacional ainda neste semestre.
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