O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (28), o pedido de cassação do mandato de Chiquinho Brazão. Foram 15 votos a favor, um contra e uma abstenção. O parlamentar está preso desde março, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
Os membros do Conselho seguiram o voto da relatora Jack Rocha (PT-ES), que argumentou que o caso afeta a imagem da Câmara e também a dignidade da representação popular. O relatório final destaca que o fato dos assassinatos terem ocorrido antes do mandato de Brazão não pode ser um salvo-conduto para o cometimento de crimes. Para o mandato ser cassado, o processo ainda precisa ser referendado pelo plenário da Câmara dos Deputados.
A defesa de Chiquinho Brazão chegou a pedir que o deputado sofresse apenas uma suspensão do mandato por seis meses, até a finalização do processo criminal. Mas esse pedido foi negado.
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