Os danos causados pelas queimadas, que afetam grande parte do país, continuam preocupando o governo. A Advocacia-Geral da União e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) protocolaram uma ação por danos climáticos. Essa ação busca o ressarcimento de R$ 635 milhões pela criação ilegal de gado na Floresta Nacional do Jamanxim, unidade de conservação situada na Amazônia.
É a primeira ação por danos climáticos movida pelos dois órgãos. Para eles, o prejuízo social envolve danos com desmatamento, queimadas ilegais, aplicação de agrotóxicos, destruição de áreas de preservação permanente e o impedimento da regeneração da área degradada. Na ação, também há o pedido de que a área seja desocupada em 30 dias.
Nessa segunda-feira (16), ao anunciar essa ação, o advogado-geral da União, Jorge Messias, garantiu que o governo federal será rigoroso na punição de crimes ambientais, principalmente em áreas de conservação.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também comentou sobre os desastres ambientais. Segundo o ministro, o orçamento precisa se adaptar aos gastos de combate a desastres climáticos de grande porte, se forem observados de forma periódica. Para este ano, o governo conseguiu deixar as despesas extraordinárias de ajuda ao Rio Grande do Sul e os gastos com as queimadas fora das novas regras fiscais.
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