O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta terça-feira (14) quatro ex-agentes da ditadura militar e um médico legista envolvidos na morte de Carlos Marighella, líder da Aliança Libertadora Nacional, que fazia oposição ao regime.
Eles devem responder por homicídio qualificado. Marighella foi morto a tiros em novembro de 1969, na região central de São Paulo, vítima de uma emboscada.
Segundo a promotoria, mesmo após 54 anos, o crime não prescreve por se tratar de crime contra a humanidade e também não pode ser barrado com base na Lei da Anistia. O Brasil já foi condenado em dois processos internacionais por abusos cometidos na repressão durante os anos de ditadura militar.
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