A Comissão de Ética da Câmara dos Deputados ouviu as testemunhas de defesa do deputado Chiquinho Brazão. Ele é acusado de ser um dos mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Quem tem mais informações sobre esses depoimentos é o repórter Antônio Trindade. O depoimento de Domingos Brazão já dura mais de duas horas.
O conselheiro do Tribunal de Contas do estado do Rio de Janeiro está preso desde o dia 24 de março, junto com o irmão, o deputado Chiquinho Brazão, e o ex-chefe da polícia civil do Rio, Rivaldo Barbosa. Os três são réus no Supremo Tribunal Federal acusados de serem os mandantes das mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018.
Segundo a polícia federal, uma das motivações do crime seria uma disputa pela regularização de territórios no Rio de Janeiro. Ele negou participação no crime e disse que não conhecia Marielle Franco. Outras cinco testemunhas de defesa também foram ouvidas.
Esse processo contra Chiquinho Brazão pode levar à cassação do mandato e foi movido pelo Psol. A defesa dele argumenta, no entanto, que como os fatos são anteriores ao atual mandato, não seriam alcançados pelo Conselho de Ética da Câmara.
Depoimento de Chiquinho Brazão
O depoimento do deputado Chiquinho Brazão ao Conselho de Ética da Câmara começou há cerca de 30 minutos. No momento, ele responde as perguntas da relatora do processo contra ele, deputada Jack Rocha, do PT do Espírito Santo.
Ele nega a acusação da participação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Se disse vítima da acusação do ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso do crime, para obter algum benefício.
O deputado também afirmou que nunca foi investigado por grilagem de terras, e negou envolvimento com milicianos. Esse processo contra Chiquinho Brazão por quebra de decoro parlamentar pode levar à cassação do mandato dele.
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.
