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Os jornais alternativos se multiplicam

Surgem jornais de movimento negro, sindicatos ou de grupos excluídos

Resistir é Preciso

No AR em 14/04/2017 - 03:00

Neste Resisitr é Preciso você vai ver que, de repente, a imprensa alternativa se multiplicou. As mulheres, que quase não conseguim espaço na mídia, começam a trabalhar nos jornais alternativos, em 1975, e depois passam a editar seus próprios jornais. Esses também sofrem "rachas". De "Brasil Mulher" saem "Nós, mulheres" e "Maria Quitéria", e daí por diante. 

Também surgem os jornais do movimento negro. Do gaúcho "Tição" ao paulista "Jonegro" e ao carioca "Sinba". Em defesa dos índios, surge "Porantim", que circula ainda nos dias de hoje.

Em 1978, surge "Lampião", feito por jornalistas homossexuais e que trata abertamente de homossexualidade. Também florescem os órgãos da contra cultura, como "Beijo", "Radice", "Flor do Mal", "Verbo Encantado" e outros mais.

Rosalina de Santa Cruz e alguns dos muitos jornais daquela épocaO episódio mostra que mesmo os partidos políticos obrigados à clandestinidade também ousam fazer jornais. É nessa época que surgem o  "ABCD Jornal" e "O Trabalho". Um racha em "Movimento" produz "Em Tempo", que também racha e surge "Hora do Povo", do MR-8.

O PCdoB  também manda às bancas seu jornal legal, o "Tribuna da Luta Operária". Logo depois, o PCB coloca em circulação "Voz da Unidade".

Além de novos jornais, outros ressurgem, especialmente entre os sindicatos. Também se multiplicam os jornais de apoio ao movimento pela anistia, que é conquistada em 1979.

A imprensa alternativa registra festivamente a volta dos exilados políticos.

Direção: Ricardo Carvalho
Produção: Pablo Torrecillas e Rodrigo Castellar

 

 

 

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Criado em 31/03/2014 - 19:05 e atualizado em 10/04/2017 - 16:40

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