Neste segundo episódio, o Resistir é Preciso destaca dois marcos definitivos do jornalismo alternativo no Brasil e que tiveram grande influência na resistência à ditadura militar: o jornal “A Manha”, de 1926, com um humor debochado, e seu diretor, o Barão de Itararé.
O programa apresenta as circunstâncias históricas que levam ao surgimento do “A Manha”, jornalístico satirico, inteligente, irônico e cheio de graça. Graça que os políticos, em geral, nunca achavam das coisas que o editor-chefe inventava, criava e publicava.
Quem idealizou esse tipo de humor foi o jornalista Aparício Torelli. Ao deixar o “A Manhã”, veículo no qual trabalhava, ele fundou o seu “A Manha”, que logo no cabeçalho dizia a que vinha: A Manha – um órgão de ataque ... de risos.
Resistir é Preciso também mostrará outra forte característica do Barão: construir frases. A partir destas frases, o programa situa a participação do Barão em praticamente todos os momentos políticos importantes do país, até 1971, data da sua morte.
"O que se leva desta vida é a vida que a gente leva" e " Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo" são algumas das frases do Barão que ainda hoje fazem sucesso na boca do povo.
Direção: RIcardo Carvalho
Produção: Pablo Torrecillas e Rodrigo Castellar
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