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Fundo de Quintal

Programa mostra o trabalho desenvolvido pelo grupo Ilê Aiyê

Aglomerado

No AR em 17/03/2012 - 21:30

Fundo de Quintal no Aglomerado

O Aglomerado deste sábado (24) traz um grupo de samba que tem mais de 30 anos de carreira e já tocou com feras como Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz: o Fundo de Quintal. A origem do grupo está no bloco carnavalesco Cacique de Ramos e hoje o Fundo de Quintal é referência no Brasil para quem curte samba e pagode de qualidade.

No ritmo do samba, o quadro "Guerreiros e Guerreiras" conhece um pouco mais da história de Rosangela Mendes Soares, a Neguinha da Grande Rio , que como diz o samba da escola, é uma "guerreira do bem". Compositora do samba-enredo de 2012, foi a primeira passista da Grande Rio e ajudou na sua fundação. O samba "Eu acredito em você! E você?" tem uma letra de superação e emocionou a Sapucaí. Por isso, o Aglomerado dá um destaque todo especial para essa figura do samba carioca.

E como "Quem não gosta do Aglomerado, bom sujeito não é...", a rapper e apresentadora Nega Gizza atraca o seu "Boa da Noite" em Copacabana, mais precisamente no bar Bip Bip, que existe desde 1968. É um autêntico reduto de samba, tornando-se ponto de encontro entre profissionais e amadores, ou melhor: amantes do samba. No Bip Bip, Gizza conversou com Seu Alfredinho, dono e "xerife" do local, que mantém a ordem entre sambistas e moradores.

Depois é a vez do viajar a Salvador para conhecer o trabalho do Ilê Aiyê, primeiro bloco afro da Bahia, que inicia sua história em 1º de novembro de 1974, no Curuzu-Liberdade, bairro de maior população negra do pais: 600 mil habitantes. O objetivo da entidade é preservar, valorizar e expandir a cultura afro-brasileira. Para isso, vem homenageando, desde que foi fundado, os países africanos. Além das revoltas negras brasileiras que contribuíram fortemente para o processo de fortalecimento da identidade étnica e da autoestima do negro brasileiro.

O seu movimento musical foi responsável por uma revolução no carnaval baiano. A partir desse movimento, a musicalidade do carnaval da Bahia ganha força com os ritmos oriundos da tradição africana, favorecendo o reconhecimento de uma identidade peculiar baiana, marcadamente negra. O espetáculo rítmico-musical e plástico, que o bloco exibe no Carnaval, emociona baianos e turistas e arranca aplausos da população. Com três mil associados, o Ilê Aiyê é hoje um patrimônio da cultura baiana, um marco no processo de reafricanização do carnaval da Bahia.




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Criado em 17/03/2012 - 22:30 e atualizado em 17/03/2012 - 22:30

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