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Câncer de mama em debate no Diálogo Brasil

Existe diferença entre o tratamento de câncer de mama no Sistema Único

Diálogo Brasil

No AR em 11/10/2016 - 23:40


Em uma edição dedicada ao Outubro Rosa, Diálogo Brasil recebe o diretor de Relações Governamentais da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), Thiago Turbay, e o coordenador-geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas, do Ministério da Saúde, Sandro Martins.

Os convidados conversam sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama, com foco no Outubro Rosa, campanha mundial de luta contra a doença. Só este ano devem ser registrados 57,96 mil novos casos no país, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer. No Brasil, uma mulher é diagnosticada com câncer de mama a cada 24 segundos.

Sandro Martins defende que – embora o acesso a exames de prevenção no SUS tenha avançado nos últimos anos, com crescimento de 37%, no comparativo entre os primeiros semestres de 2010 e 2016 –, a capacidade de realização de mamografias pela rede pública está longe de ser alcançada. Segundo ele, são feitos 4 milhões de exames por ano, quando esse número poderia chegar a 7 milhões. Mesmo assim, mulheres ouvidas pelo programa reclamam da dificuldade de acesso.

Para Thiago Turbay, há problemas na manutenção dos equipamentos, falta de profissionais para operá-los e escassez de recursos. Tanto ele quanto o representante do Ministério da Saúde concordam, contudo, que essa é uma responsabilidade solidária dos três níveis de governo: municipal, estadual e federal. O diretor da Femama ressalta, ainda, que o SUS se equivale à rede particular no tratamento da doença na fase inicial, quando o diagnóstico é precoce. Já quando o câncer está em estágio avançado, ele diz que o sistema público perde para a rede privada, por oferecer menos recursos, como medicamentos de última geração.

Este Diálogo Brasil é apresentado pela jornalista Katiuscia Neri e conta com depoimentos de mulheres que superaram o câncer de mama, inclusive passando por cirurgia de reparação; da mastologista Fernanda Salum, da Sociedade Brasileira de Mastologia; e da médica Elcylene Leocádio, que também passou pela experiência da doença e acaba de lançar o livro Outubro Rosa, do muito que há por ser dito.

 




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Criado em 10/10/2016 - 21:26 e atualizado em 14/10/2016 - 10:11

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