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Preconceito na Mídia

Programa discute os diversos tipos de preconceitos presentes na mídia

Observatório da Imprensa

No AR em 16/09/2014 - 22:30

A mídia combate ou fortalece preconceitos? Racismo, xenofobia, intolerância religiosa, psicofobia, preconceito contra portadores de necessidades especiais, quanto à idade, à classe social, ao gênero e até a quem pensa diferente. Tudo o que leva à discriminação, impedindo que cidadãos de minorias tenham os mesmos direitos e sejam respeitados igualmente, deveria ser denunciado pela mídia e os responsáveis, punidos. O respeito à diversidade, sem hierarquização ou privilégios, está na Constituição e é função dos veículos de informação ajudar a promovê-lo. A missão não parece fácil.

Historiadores apontam que o preconceito existe desde a época das tribos. Mas a civilização, em sociedades mais educadas e instruídas, deve reprimir comportamentos excludentes. Há o preconceito flagrante, uma maneira de discriminação que geralmente envolve violência, xingamentos, agressão física e verbal, e é de fácil percepção e até de denúncia – como ocorreu com os jogadores de futebol, Daniel Alves, do Barcelona, e recentemente com o Aranha, do Santos, xingados de macacos, com forte repercussão nas redes sociais.

O Observatório da Imprensa quer debater a abordagem dos preconceitos pela imprensa tradicional e pelas mídias digitais, que espalham e amplificam qualquer opinião, mesmo quando se configura crime.

 

Editorial

Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.

Nesta edição, vamos analisar os preconceitos expressados através da mídia e amplificados dentro das redes sociais. Para falar sobre o assunto, convidamos o filósofo Roberto Romano, o professor e escritor Muniz Sodré e o psicanalista Chaim Katz.

Pré-conceito e pré-juízo são violências arbitrárias, instintivas e irracionais, tomadas antes de qualquer reflexão.

A palavra retornou ao vocabulário cotidiano há quatro semanas a partir do doloroso episódio ocorrido no estádio do grêmio em Porto Alegre quando o goleiro Aranha, do Santos, foi agredido verbalmente pelos torcedores adversários, entre eles uma exaltada gremista.

Identificada pelas autoridades, converteu-se em vilã nacional, perdeu o emprego e sua casa foi atacada em represália.

O racismo não se limita ao futebol, é doença antiga, global, mas não é a única exclusão num mundo que se pretende aberto e sem fronteiras.

A homofobia e  a islamofobia são intolerâncias mais recentes e não menos deformantes, a xenofobia e o antissemitismo são ancestrais, combinam fobias religiosas, culturais e étnicas mantidas em estado de permanente mutação.

Hoje, explodem as discriminações que se combinam e se reforçam constantemente: as raivosas segmentações incluem ideologias, seitas, classes econômicas, aparência,  idade e psiquismo: baixinhos, gordinhas, narigudos, maluquinhos e gaguinhos, apesar do diminutivo são condenados a viver em mundos apartes, segregados e eternamente diferenciados.

A mídia alimenta ou atenua os estigmas? É o que vamos tentar entender.




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Criado em 15/09/2014 - 15:37 e atualizado em 19/09/2014 - 15:02

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