Esta edição do Antenize recebe Roberto Corrêa, um dos grandes nomes da viola no Brasil, e o grupo de teatro pernambucano Magiluth, que já está na estrada há mais de 14 anos.
Roberto Corrêa nasceu em 1957, em Campina Verde (MG). Ainda jovem, mudou-se para Brasília para estudar física e descobriu seu destino: a música. Fascinado pela viola caipira e pela viola de cocho, dedicou-se a explorar seus mistérios e a expandir seus limites. Corrêa fundou a primeira turma de viola do Brasil, em 1985, na Escola de Música de Brasília, onde atuou como titular do curso até 2018. Hoje é doutor neste instrumento – a viola foi tema de sua tese em Musicologia pela Universidade de São Paulo (USP), em 2014.
O Grupo Magiluth, surgido em 2004 no curso de licenciatura em Artes Cênicas da Universidade Federal de Pernambuco, trilha um trabalho de pesquisa e experimentação constante na cena teatral recifense, sendo apontado como um dos principais grupos do estado e circulando com seu conjunto de atores criadores por importantes festivais do país. Em Pernambuco, o Magiluth é fundador do Grite (Grupos Reunidos de Investigação Teatral), que tem o objetivo de discutir políticas públicas para o teatro de grupo no estado. Em “Dinamarca”, peça com a qual estão rodando o Brasil agora, pensaram em um clássico como guia: “Hamlet”, de Shakespeare. Mas, durante o processo, foram tantas outras direções e reflexões que, do dramaturgo inglês, restou a referência. Política e cinema são pontos fortes na assinatura do coletivo.
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