Negros, brancos, índios, pobres e ricos, este é o retrato do Brasil, país de diversidade cultural acentuada, que enfrenta diariamente a desigualdade étnica e social. E, na tentativa de promover a igualdade, surgem as políticas afirmativas. Uma das ações mais polêmicas é a proposta de criação das cotas raciais, cujo objetivo é garantir o ingresso de negros nas universidades públicas e/ou privadas.
Entretanto, a proposta é polêmica e levanta duas correntes de pensamento: para a primeira, as cotas reparam os abusos históricos sofridos pelos negros e são mecanismos de inclusão; já para a segunda, as cotas ampliam o preconceito racial e, por beneficiar negros, culminam na exclusão social. Negros e brancos pobres não teriam o mesmo direito à educação? A política de cotas raciais, não beneficiaria apenas o negro e deixaria o pobre, branco, à margem? Qual seria o modelo ideal de programas de inclusão: critérios étnicos ou sócio-econômicos? O que pensam as universidades?
Para debater o tema, o Brasilianas.org desta semana convidou o coordenador de pesquisa do vestibular da Unicamp, Maurício Kleinke; o advogado e integrante da Comissão Assuntos Anti-discriminatórios da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), José Roberto Militão, e o diretor da Educafro, Frei David dos Santos.
Horário: Segundas, às 22h
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