Eles chegam de vários continentes, fugindo de conflitos políticos, situação de miséria, e ameaças de morte. Na bagagem, diplomas de curso superior, saudades e nenhum documento. Em seus países de origem, trabalhavam como engenheiros, comerciantes, especialistas em tecnologia da comunicação; quase sempre, com dois idiomas na ponta da língua.
No Brasil, enquanto esperam por documentos que legalizem a condição de refugiados, driblam a dificuldade de arrumar trabalho jogando bola em partidas organizadas para refugiados. Mas o maior drible neste jogo fora de casa, para congoleses, sírios, colombianos e haitianos tem sido enfrentar o preconceito de ser um refugiado estrangeiro no Brasil.
“Quando saiu nosso visto de refugiados, perguntaram o que a gente tinha feito de errado em nosso país para se esconder aqui no Brasil?”, revela uma refugiada colombiana que ainda prefere não se identificar.
Roteiro e direção: Bianca Vasconcellos
Reportagem: Aline Beckstein, Gustavo Minari
Produção: Aline Beckstein, Luana Ibelli, Monique Amorim, Natália Keiko,Thaís Rosa e Wagner Júnior
Apoio à produção: Gilberto Costa, Tiago Bittencourt
Imagens: Alexandre Nascimento, Eduardo Viné, Sigmar Gonçalves, William Sales
Auxiliares: Caio Araújo, Edivan Viana, Eduardo da Silva, Maurício Aurélio, Leandro de Oliveira
Sonoplastia: Priscila Resende
Arte: Sandro Lopes
Edição de imagens: Caio Cardenuto, Rodger Kenzo
Apoio à edição de imagens: Fábio Montes
Finalização de edição de imagens: Rodger Kenzo
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