O Ciência é Tudo dessa semana explica a evolução do vírus SARS-COV-2, que provoca a COVID-19, e como surgem as suas variantes. As versões mutantes do vírus são uma preocupação real dessa pandemia que tomou conta do planeta. Vamos entender o impacto dessas mutações, o que são as variantes de um vírus, e como de fato essas mutações acontecem.
Para acompanhar o desenvolvimento dessas mutações, o país conta com a Rede Vírus e a Rede Corona-Ômica. Elas formam uma rede de laboratórios de captação, sequenciamento genômico e análises de vírus. A partir dessas análises, é possível identificar mutações e pensar sobre o uso de estratégias terapêuticas para o combate ao vírus.
Em janeiro de 2021, os cientistas detectaram uma variante do vírus da COVID em Manaus, a variante gama. Só essa variante possui 17 mutações, fazendo com que ela seja ainda mais poderosa e contagiante. O resultado disso é que ela se espalha com muito mais facilidade, exigindo também mais atenção e cuidados.
No Reino Unido foi descoberta a variante alfa que, segundo os cientistas, pertence a uma linhagem que tem como característica uma força muito maior de contágio e transmissão. Na África do Sul também ocorreram mutações do vírus e o desenvolvimento de mais uma linhagem com alta capacidade de contágio, a variante beta. Na Índia também existe uma variante que tem deixado o mundo todo em estado de alerta, a delta. Esses aprimoramentos genéticos do vírus também têm gerado sintomas muito mais intensos nas pessoas infectadas.
O Ciência é Tudo é uma parceria da TV Brasil com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
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