O bom momento e os muitos problemas que ainda desafiam o cinema brasileiro são o tema do Diálogo Brasil. Para falar sobre o assunto, o programa entrevista o cineasta José Eduardo Belmonte, premiado diretor da nova geração, cujos filmes vão do drama à comédia, do terror ao suspense e ao romance.
Os prêmios - em Brasília, Rio, Miami, Paris, Los Angeles, Toronto - também são variados: Melhor Filme, Roteiro, Diretor, Montagem, Atriz e Ator, com elencos que incluem Alessandra Negrini, Alice Braga, Caroline Abras, Cauã Reymond, Fábio Assunção, Ingrid Guimarães, Mariana Ximenes, Otávio Muller e Rosane Mulholland.
Paulistano criado e formado em Brasília, Belmonte acumula sucessos como “A concepção”, “Se nada mais der certo”, “Alemão”, “Meu mundo em perigo”, “O gorila”, “Billi pig” e “Entre idas e vindas”. Ele destaca “o ciclo bastante positivo” do cinema brasileiro, mas aponta problemas de distribuição e exibição.
Só em 2016, mais de 140 filmes foram lançados e mais de 30 milhões de ingressos foram vendidos, recordes históricos num ano de crise no país. Mas o Brasil tem apenas três mil salas de projeção para 204 milhões de habitantes. E 60% dos cinemas estão concentrados em 41 dos mais de cinco mil municípios brasileiros.
O cineasta reconhece a contribuição das políticas públicas, inclusive para a construção de salas de projeção, sem deixar-se iludir: “Uma canetada desmonta muita coisa”. Também percebe haver uma redução do preconceito contra o cinema nacional, sem deixar de observar que a “dificuldade de autoestima dos brasileiros” ainda é um problema.
Diálogo Brasil vai ao ar toda terça, às 20h30, na TV Brasil.
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