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Um novo campeão

Num passado não muito distante, tradição e camisa ganhavam jogo. Aliás, naqueles tempos, nem se imaginava que um dia, numa final de campeonato nacional, chegaria um Figueirense, repetindo feitos recentes de Santo André e Paulista, que se sagraram campeões. Se fosse nesse passado, eu diria que o Fluminense é favorito na disputa contra os catarinenses, nesta quarta-feira. Mas não será bem assim.

É verdade que o retrospecto tricolor, em jogos fora de casa, é bem animador três vitórias e dois empates. Quando se viu ameaçado de eliminação, encontrou forças não se sabe onde e voltou para casa classificado para a fase seguinte. Mas o Figueirense não é fácil de ser batido em casa. Em 18 jogos, venceu 11, perdeu cinco (quatro pelo Catarinense) e empatou dois. Pela Copa do Brasil, foram cinco jogos e cinco vitórias.

Com estes dados, quem é o favorito? Friamente, ninguém. Eu volto a dizer que, como carioca, vou torcer pelo Fluminense. Não sei se todos os tricolores farão o mesmo, já que este ano tem eleição no clube. Mas o Rio está precisando de um novo título nacional e essa Copa do Brasil chegaria em boa hora.

No Campeonato Brasileiro, o líder também é do Rio: o Botafogo. E sabe que o time tem chances de brigar pelo título? O Botafogo consegue a proeza de jogar bem, vencer com autoridade, pintar como favorito, mas tropeça sempre que há jogos decisivos. Mistérios do futebol. Mas, no Brasileirão, esse problema não existe, já que o campeonato é por pontos corridos. E, nesse caso, regularidade é o mais importante. O Botafogo não tem medo de jogar fora de casa e se impõe. Quem sabe seja este Brasileiro a recompensa por todo o trabalho que é feito em General Severiano?

E a Seleção Brasileira? Muitas experiências e pouco futebol. Dunga está enfrentando um momento delicado, em que os medalhões mais antigos não voltam mais e os que poderiam continuar, não querem jogar. Tem de fazer os testes, mas não pode se arriscar demais, sob o risco de perder o cargo. Talvez, por isso, escalar Diego e Robinho juntos seja uma boa solução, não só para este amistoso, como para o futuro do time. Por fim, a Libertadores. Aposto no Grêmio. E no Cúcuta. A final entre Boca e Flamengo fica para outra edição.




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Criado em 04/06/2007 - 12:20 e atualizado em 04/06/2007 - 12:20

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