O programa Impressões deste domingo (3) recebe o secretário de Política Econômica, do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida. Na conversa com a jornalista Katiuscia Neri, Sachsida garante que a determinação do Governo Federal é que não falte dinheiro para a área de saúde enquanto durar a pandemia do coronavírus.
“Salvar vidas é a prioridade número um. A prioridade dois é salvar empregos e empresas”, diz o secretário. Ele destaca que o Brasil é um dos países que mais está gastando com medidas de saúde e preservação econômica.
Enquanto nações ricas têm despendido, em média, 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), o Brasil está investindo 4,1% do valor das riquezas produzidas no território nacional em estratégias de combate aos efeitos da pandemia, segundo ele.
“Nosso planejamento foi desenhado para manter toda a estrutura por três a quarto meses. Se a pandemia persistir, novas medidas vão ser tomadas para não deixar que a base produtiva desapareça”, afirma Sachsida.
O secretário de Política Econômica conta ainda que o socorro às empresas já salvou, até agora, 4,2 milhões de empregos. Ele também faz um alerta: “até o momento as medidas estão aguentando, mas essa crise tem uma magnitude que é única na história mundial. Infelizmente vamos ter mais dois meses difíceis pela frente”.
Na receita de recuperação, Sachsida garante que não haverá aumento de impostos. A estratégia será baseada em ferramentas para facilitar a abertura de negócios, baratear o crédito, atacar o excesso de burocracia, além de incluir privatizações, concessões e o avanço da Lei do Saneamento e melhoria no mercado de capitais. “Iremos surpreender o mundo com a velocidade de recuperação”.
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