O administrador Fábio Coelho lidera, no Brasil, uma das empresas mais exitosas do mundo: o Google.
Líder no segemento de tecnologia da informação, o conglomerado sofreu impactos diferentes de grande parte das empresas nacionais. Segundo o executivo, a companhia usou a própria expertise para expandir negócios sim. Mas, se propôs a ampliar horizontes.
Em entrevista ao programa Impressões, o presidente do Google Brasil, Fábio Coelho, disse que mais do que fazer novos negócios, a expectativa tem sido a de trabalhar por uma sociedade mais humana, depois da experiência do coronavírus. Para ele, é fundamental reconhecer o papel da tecnologia para impulsionar novos modelos de relacionamentos sociais, educacionais e trabalhistas solidários.
“Todos temos uma interdependência. Isto significa que temos que ter uma visão mais humana e mais solidária”, afirmou o CEO. “Não adianta nada eu estar muito bem na minha casa, se eu não posso sair à rua porquê pessoas que não têm sabão, água, condições básicas de sobrevivência e dignidade”, completou.
Na entrevista à jornalista Katiuscia Neri, Coelho detalhou as estratégias da empresa para oferecer serviços a pessoas em isolamento. Entre eles, a promoção de mecanismos que facilitassem a vida de quem quisesse estudar, trabalhar e interagir socialmente dentro do “novo modo” de vida.
“O que houve, na verdade, foi a aceleração de um processo que já vinha em andamento no Brasil na última década”, revelou Coelho. “O digital era um complemento da experiência [presencial]. Até que chegou a pandemia – que é uma coisa triste e sensível – mas, que por outro lado, (impulsionou) a tecnologia”, disse.
Para o presidente do Google Brasil uma questão cristalizada, no entanto, foi a necessidade de ampliar a inclusão digital no país. Para ele, o acesso à informação de qualiidade e ao conhecimento também passam a ser fundamental, junto como os novos protocolos sanitários. “São coisas que a sociedade vai, junto, discutir e passar a colocar ainda mais atenção”, apostou.
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