Um tributo à diversidade musical da Amazônia é o que o Musicograma deste sábado (9), às 21h30, apresenta. A edição traz a artista amazonense Eliana Printes e a cearense, que trabalha com povos indígenas há 30 anos, Marlui Miranda. Em comum elas têm a paixão pelo Estado e retratam os vários estilos musicais que podem ser encontrados por lá.
Dona de uma voz suave mas cheia de personalidade, Eliana começou a se interessar pela música na infância, através dos discos que o pai ouvia em casa. Nessa época, ela gostava de ouvir o vento nas copas das árvores e o som da chuva sobre os rios. A esses sons naturais foram somadas as vozes de Milton Nascimento, Luiz Gonzaga, Elis Regina, Gal Costa...Com 12 anos de idade começou a tocar violão e completou o aprendizado no conservatório de música de Manaus. "O Brasil é cheio de grande talentos, muito musical", afirma em uma das entrevistas exibidas pelo programa.
Já Marlui Miranda se apaixonou pela música indígena. No programa, ela fala sobre os rituais indígenas e explica o que cada canção representa. Sua apresentação é repleta de instrumentos utilizados pelos índios e até usa a água como instrumento de percussão. A cantora ainda reinterpreta uma canção indígena Nozanina recolhida por Roquette-Pinto em uma expedição com Marechal Rondon que ficou conhecida pela interpretação de Villa -Lobos.
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