O compositor e cantor Guilherme Arantes chega aos 60 anos refletindo sobre o tempo: “Jovem é quem corre para a morte. Velho é quem foge dela. Se estou correndo para a morte, ansiando pelo tempo que me resta correr veloz, então ainda sou jovem. Se estou tentando evitar a morte, se procuro qualquer atalho ou ponte para atravessar o destino inevitável, então estou velho”. Não à toa, com este disco eu me sinto de novo com 20 anos”, diz ele na apresentação do novo CD “Condição Humana”.
Guilherme iniciou a carreira no final dos anos 1960, quando decidiu trocar a carreira de arquiteto pela música. Participou de programas famosos da TV Record, como o Fino da Bossa e a Jovem Guarda e gravou o primeiro sucesso em 1976, “Meu Mundo e Nada Mais”. Sua ligação com as trilhas de novelas e de especiais par televisão começou aí. Suas canções agradam tanto o público adulto quanto o infantil. Romântico assumido, é autor de “Amanhã”; ambientalista, antecipou-se aos movimentos ecológicos com “Planeta Água” e marcou uma geração com “Lindo Balão Azul”.
Artista popular, Guilherme Arantes é reconhecido entre os clássicos como Steinway artist. Nesta categoria, ele faz parte da galeria de talentos onde já figuram os pianistas Guiomar Novaes, Franz Liszt, George Gershwin e Duke Ellington.
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